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O Sovereign Portuguese Art Prize 2024

Lançado em 2021, o Sovereign Portuguese Art Prize aumenta a exposição internacional de artistas em Portugal ou da diáspora portuguesa, enquanto angaria fundos para programas de educação artística no país.

Lista de finalistas

±MaisMenos±
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50 ao Largo 
José Pedro Cortes
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A Room before a Window
Marcelo Moscheta
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Ambulare #7
Rebecca Fontaine-Wolf
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Banquet
Diana Costa
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Circles of Reality and Transformation
Wasted Rita
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Conceição Abreu
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Da série (ins.tan.tâ.ne. os)
Paulo Arraiano
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Deepwaters (a4)
Isabel Sabino
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Different lights
Dalila Gonçalves
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Dream Speakers  
Francisco Trêpa
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Dripping Stage
Rita GT
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Dumping series  
AnaMary Bilbao
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Frame Collision (II) (2024
Maria Luísa Capela
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If I knew how to pray, I would know how to live  
Nuno Sousa Vieira
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Imitar o andar 1  
Ana Pais Oliveira
O problema da habitação   image
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O problema da habitação  
Clara Imbert
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Orgueil 04
RUI MACEDO
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Mário Lopes
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Papaver Arca
Adriana Molder
Petite Camusette   image
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Petite Camusette  
Paulo Mendes
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Porto, chair on the stairs Porto, cadeira na escada  
Ana Cardoso
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Recurrent Thoughts, 2023-2024
Rodrigo Oliveira
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Searching for utopia (current state/ LC Villa Savoye)
Juliana Julieta
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Spillovers 
Rogério da Silva
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The Balcony  
Maja Escher
tronco, ramo, galho, arco, caule, rede   image
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tronco, ramo, galho, arco, caule, rede  
Pedro Barateiro
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Underwater Scene
João Gabriel
untitled   image
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untitled  
Susana Piteira
Untitled 1# (from the Lux Series) Wall sculpture image
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Untitled 1# (from the Lux Series) Wall sculpture
Jaime Silva
Untitled, 2023 House of Words III (Series)  image
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Untitled, 2023 House of Words III (Series)
Tomek Sadurski
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Theorem 7 
João Alexandrino – JAS
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run rabbit run 
Luísa Jacinto
from the series Strangers, X  image
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±MaisMenos±

50 ao Largo   image

±MaisMenos±

50 ao Largo 
Dimension: 41x28x6cm
Medium: Marble, spraypaint, glass, iron, water and carnations  

±MaisMenos± é um projeto de intervenção artística do artista plástico e designer gráfico português Miguel Januário, que começou como parte de uma tese académica em 2005 e que depois ganhou vida própria. Nas vésperas da comemoração do cinquentenário do 25 de abril de 2024, deslocou-se ao Largo do Carmo – o local mais simbólico da Revolução de Abril – e colocou, sem autorização, uma placa de mármore com dois cravos na fachada do Quartel do Carmo, onde se lia “Abril Mágoas Mil, 1974-2024”, transmitindo um misto de celebração e homenagem, de desolação e esperança, de princípio e fim.                                                                                                         

±MaisMenos± expôs internacionalmente em Urban (r)Evolution, Cordoaria Nacional, Lisboa, (2023), Forgotten – MACRO, Museu de Arte Contemporânea de Roma, Roma, (2016) e Um Panorama Urbano, Caixa Cultural Rio janeiro, São Paulo, (2014). O trabalho de ±MaisMenos± foi também apresentado na Coleção António Cachola, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Elvas, (2011), (2014) e foi artista residente pela Galeria Underdogs, galeria pela qual é representado, na Arco Lisboa (2018)

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José Pedro Cortes

A Room before a Window image

José Pedro Cortes

A Room before a Window
Dimension: 150x100cm  
Medium: Photography (Inkjet Print)  

José Pedro Cortes é um artista visual que trabalha principalmente com fotografia. As fotografias de Cortes – sejam paisagens, retratos ou naturezas mortasfuncionam como um mapa de possibilidades visuais sobre a presença humana na vida contemporânea.  Como diz Cortes: “As minhas imagens refletem sobre um tempo de dúvida constante: impulso ou fabricação, vulnerabilidade ou força, superfície ou algo mais”. A Room before a Window, 2023, é uma fotografia de um quarto espartano, com uma cama um quadro de uma paisagem portuguesa. 

Exposições notáveis incluem One’s Own Arena, Museu da Eletricidade/MAAT, Lisboa, (2015), Costa no CGAC – Centro Galego de Arte, Contemporânea, Santiago de Compostela, (2015) e Um Realismo Necessário, MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa, (2018).  

 

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Marcelo Moscheta

Ambulare #7 image

Marcelo Moscheta

Ambulare #7
Dimension: 100 x 135 x 10 cm  
Medium: Mineral pigmented print on cotton paper mounted on aluminium, wood, graphite on PVC board, iron and sedimentary stone (xisto)  

Marcelo Moscheta é um artista de base prática com referências conceptuais enraizadas. A sua investigação centra-se nas relações entre o Homem e o ambiente, e nas intervenções humanas como a deambulação e o caminhar. Ele os caminhos como desenhos. Os rastos de um povo antigo deixados no deserto ao longo de centenas de anos relacionam-se com a deslocação dos corpos no espaço, como um desenho sobre a superfície do planeta. A imagem de um antigo caminho sobre a Serra da Estrela é colocada em conjunto com o desenho de uma pedra e de uma pedra sedimentar (xisto). Este diálogo estabelece uma nova relação entre as escalas do tempo e do espaço. 

Exposições notáveis incluem, Teach Us To Sit Still, Colégio das Artes Universidade de Coimbra, Coimbra, (2022), 8a, Bienal Do Mercosul, Porto Alegre, (2011) e A HistÓria Natural E Outras RuÍnas, Galeria Vermelho, São Paulo (2028). Marcelo recebeu a bolsa The Pollock-Kranser Foundation, da The Pollock-Krasner Foundation, (2017) e teve seu trabalho publicado no livro Vitamin D2, New Perspectives on Drawing, da Phaidon (2013).  

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Rebecca Fontaine-Wolf

Banquet image

Rebecca Fontaine-Wolf

Banquet
Dimension: 100 x 130 cm  
Medium: Vinil, acrílico e tinta a óleo sobre alumínio

Banquet utiliza uma técnica físico-digital única para fundir o nu reclinado com imagens holandesas de natureza morta, realçando as normas sociais de género e a objectificação das mulheres ao transformar o corpo num outro objeto no banquete. As flores misturam conotações sexuais e funerárias; a maçã sugere o pecado original e o pêssego, um símbolo moderno através de emojis, acrescenta um toque contemporâneo. A carne simboliza a mortalidade e a objectificação, enquanto o coelho, tradicionalmente um símbolo de esperança, aparece fetal e esfolado. As penas sugerem perturbação e o corpo, numa postura clássica de pin-up com unhas vermelho-sangue, esbate as linhas entre predador e presa.  

As exposições incluem Lesh & the Mirror – The Self-Image of Rebecca Fontaine-Wolf, Haus Kunst Mitte, Berlim, (2024); e Lost Girls, InFems Art Collective na Flowers Gallery, Londres, (2023). Foi-lhe encomendado um trabalho para Carolina Herrera para o Dia Internacional da Mulher (2022), falou na Hauser & Wirth com Herstory: Rebecca Fontaine-Wolf, Somerset (2019), e foi vencedora do Chelsea Arts Club Trust Award for MA Studies (2013). 

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Diana Costa

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Diana Costa

Circles of Reality and Transformation
Dimension: 84×120 cm
Medium: Acrílico e colagem sobre tela

Circles of Reality and Transformation apresenta uma vibrante interação de formas circulares e cores contrastantes, evocando movimento e dinamismo. A composição, dominada por vermelhos intensos e verdes luminosos, cria tensão visual e atrai o espetador. As formas circulares sobrepostas sugerem continuidade e transformação, enquanto as camadas de cor acrescentam profundidade e complexidade. Contrastando entre o real e o abstrato, a obra explora a plasticidade do visível e convida à reflexão sobre a interligação entre a realidade e a expressão artística. 

O trabalho de Diana Costa tem ganho reconhecimento internacional, tendo sido exposto em Overseas: Quando a linha do horizonte não é suficiente, Fundação Cultural BADESC, Florianópolis, (2024); Porto/Cairo- Portugueses no Egito, Galeria Nahdet Misr, Cairo (2018); SWAB, Barcelona (2011); e JustMad, Madrid (2011). Foi galardoada com o 1º Prémio na BHF BANK Exhibition, Londres, (2002). 

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Wasted Rita

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Wasted Rita

cure my S.A.D. 2
Dimension: 65 x 95cm
Medium: Embroidered linen  

Cure my S.A.D. 2 is a digitally embroidered piece that explores sentiments of hopelessness and a lack of future, juxtaposed with the ever-evolving realm of internet trends and personal utopias. S.A.D. stands for Seasonal Affective Disorder, and this linen canvas is a eulogy to the end of October and the beginning of November, a period of systematically established sadness and occasional feelings of entrapment, in a country that depends so much on the romanticisation of summer. In this work, Wasted Rita
considers the cyclical nature of this seasonal melancholy, and how being in a politically fragile country going through a housing crisis makes it harder to accept the cold.

Exhibitions include the solo presentation As Happy As Sad Can Be, Galeria Underdogs, Lisbon (2018) and group shows Eco-Visionários, MAAT, Lisbon (2023) and Bienal de Cerveira, Fundação Bienal de Cerveira, Vila Nova de Cerveira, (2023). She has completed the Bedstuy Art Residency, Funded by FLAD, New York, (2023), and her works were included at Banksy’s Dismaland, Weston-Super-Mare (2017).

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Conceição Abreu

Da série (ins.tan.tâ.ne. os) image

Conceição Abreu

Da série (ins.tan.tâ.ne. os)
Dimension: 120×120 cm  
Medium: Fotografia e desenho. Lápis de cera sobre papel fotográfico de algodão

A obra (ins.tan.tâ.ne.os) resulta de registos fotográficos de vários momentos das deslocações regulares que Conceição Abreu efetua entre casa e Lisboa, e que reitera através do desenho. Com um sentido háptico, a obra é gerada através da prática de fotografar e do ato de riscar/desenhar as imagens fotográficas que tiveram origem nesses momentos. Através do corpo que se move, regista e desenha, o espaço é percebido e recordado. A obra (ins.tan.tâ.ne.os) é, portanto, um conjunto de pequenos gestos que organizam a experiência sensível e conferem ao espaço percorrido um sentido de lugar.

O trabalho de Conceição Abreu foi exposto em A Line Made By Hand, Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa, Lisboa (2023). De Fils Ou De Fibre, Centre d’Art Contemporain, Meymac, (2018); Nas Imediações Do Desenho, Galeria Carlos Carvalho, Lisboa (2014); e ENTRETEMPOS, Galeria Caroline Pagès, Lisboa (2013). O filme de Conceição …and around… and around… and around, co-criado com Carlos Coelho Costa, ganhou o prémio de Melhor Curta Experimental, Newborn Short Film Agency, 1st Edition, Berlim (2014). 

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Paulo Arraiano

Deepwaters (a4) image

Paulo Arraiano

Deepwaters (a4)
Dimension: 42 x 18 x 17 cm
Medium: Vidro

A prática de Paulo Arraiano relaciona-se com a ideia de sismografia visual, avaliando as vagas relativas a novos paradigmas naturais, sociais e culturais. Esta produção artística entrelaça-se com a sua investigação que envolve matéria e anti-matéria, e envolve o corpo, a paisagem e a tecnologia para abordar questões relacionadas com as alterações climáticas, a biosfera, a extinção, o transhumanismo, as diásporas naturais e humanas e o antropoceno. Aqui, através da impressão bidimensional de uma imagem, que remete para um fóssil natural ou artificial – algo previamente caracterizado pela sua matéria e tridimensionalidade – o artista questiona, em relação ao antropoceno, a imersão do ser humano num ambiente virtual distante da realidade física dos nossos corpos e do espaço natural que nos rodeia, habitando inúmeros lugares mas muitas vezes sem existir emocional ou materialmente em nenhum deles.  

Entre as suas exposições destacam-se A certain instance of verrition, Fundação Leal Rios (2023), Lisbon Becoming An Island, La Casa Encendida, Madrid. (2022) e Visual Natures, Museu MAAT, Lisboa (2022). Paulo ganhou reconhecimento internacional em Garden of Gods, Vellum, Los Angeles (2020). 

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Isabel Sabino

Different lights image

Isabel Sabino

Different lights
Dimension: 100×150 cm  
Medium: Pintura, técnica mista acrílica e óleo

Para Isabel Sabino, a pintura e o desenho são os meios mais fecundos para tentar pensar com liberdade, sem os constrangimentos racionais da vida comum. Considera que existe, no máximo, uma imagem residual mental prévia, mal definida, que a pintura persegue e materializa à sua maneira. A formalização mais abstrata ajuda a encontrar um clima envolvente de cor, espaço e ritmo, para uma paisagem com figuras que definem escalas e, na ligação da sua ação com possíveis vozes, uma relação com a linguagem. Nesta pintura, a segunda de uma série, manchas pesadas e luzes de diferentes cores preenchem o espaço. Há mais duas figuras visíveis.  

O trabalho de Isabel Sabino tem sido exposto internacionalmente, na Quid, Centro Cultural de Cascais, Cas, (2024), Drawing Room, SNBA, Galeria Arte Periférica, Lisboa, (2023), Artfem, Women Artists, Bienal Internacional de Macau, Macau, (2020), A possible breeze, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, (2019) e Portuguese Modern Art. 6 artistas, Museu de Arte Contemporânea de Minsheng, Pequim, (2017) 

 

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Dalila Gonçalves

Dream Speakers   image

Dalila Gonçalves

Dream Speakers  
Dimension: 21x106x14cm  
Medium: Escultura

Dream Speakers são diferentes esculturas que aludem a sonhos, som, fala e audição. O artista recolhe cabaças de vizinhos e de diferentes agricultores do país e, através de um processo de corte, colagem e pintura, cria diferentes peças/instalações. As cabaças estão historicamente ligadas à produção de instrumentos musicais e ao transporte de água e vinho. Neste caso, têm formas estranhas e viscerais, com pescoços alongados e deformações de crescimento. Dalila Gonçalves interessa-se por trabalhar com estes ‘erros’ formais mas também com as suas caraterísticas térmicas e acústicas na produção destas “promessas sonoras”.    

 As exposições de Dalila Gonçalves incluem The Grass is Always Greener, Museum of Contemporary Art, Roskilde, Dinamarca, (2014); Colunas de Ar, Galeria Quadrum- EGEAC, Galerias Municipais, Lisboa, (202); e Paper Routes, Women to Watch, National Museum of Women in the Arts, Washington, (2020). A sua obra encontra-se no Museu Coleçcão Berardo, Lisboa, (2020). Em 2018, realizou uma residência artística no Pivô Arte e Pesquisa, São Paulo.  

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Francisco Trêpa

Dripping Stage image

Francisco Trêpa

Dripping Stage
Dimension: 148x40x40cm  
Medium: Escultura, cerâmica, estrutura metálica

A prática de Francisco Trêpa investiga profundamente as relações simbióticas que sustentam os sistemas ecológicos e existenciais, utilizando uma variedade de materiais para criar esculturas que incorporam ideias de transformação, trânsito e transmutabilidade. Esta escultura é a primeira peça de um corpo de trabalho que o artista tem vindo a desenvolver nos últimos dois anos. Inspirada numa larva, a criatura no topo deste palco/fonte curva curva-se perante si própria, agarrando uma esfera negra. Esta obra foi um marco fundamental para o artista, abrindo as portas para a sua mais recente exploração artística.  

Exposições incluem Flor Cadáver, Galeria Foco, Lisboa (2024) Hiperderme, Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Lisboa (2022); Feira de Arte ArcoLisboa, (2023); e Só porque foi, e voou, comissariado pelos alunos de Estudos Curatoriais da Universidade de Coimbra em parceria com a Fundação Millenium BCP, Umbigo LAB, Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa (2024). Em 2022, foi-lhe atribuído o Prémio Jovens Artistas, Fundação CarpeDiem Millenium BCP, P31 Lisboa.

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Rita GT

Dumping series   image

Rita GT

Dumping series  
Dimension: 84×59 cm 
Medium: Fotografia

 RitaGT é uma artista crítica e interventiva, abordando temas como a memória, a identidade ou a importância dos direitos humanos. Desde o século XIX, a cerâmica tem sido utilizada como um meio simbólico para a transmissão de uma possível identidade cultural portuguesa. Proveniente, muitas vezes, da esfera do trabalho doméstico e rural, a mulher encontra-se no centro da sua produção industrial e da circulação ideológica que lhe está associada. RitaGT vive e trabalha atualmente em Viana do Castelo, cidade onde a indústria cerâmica floresceu nas décadas de 1950 e 1960. Agora abandonadas, estas fábricas são testemunhas de um determinado período histórico e económico. É este resgate do simbolismo e da iconografia de um passado, deste património imaterial, que a artista promove ao desenvolver uma investigação materializada na produção de novos trabalhos em cerâmica, vídeo e apresentações performativas. 

As obras de RitaGT foram apresentadas na Bienal de Veneza para o Design, Veneza, (2022); Museu Duty Free, projectos especiais ARCO Lisboa, Lisboa (2019); eWe Shall Overcome!, Museu do Chiado, Lisboa (2015). 

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AnaMary Bilbao

Frame Collision (II) (2024 image

AnaMary Bilbao

Frame Collision (II) (2024
Dimension: 41 x 44 x 2cm
Medium: Impressão a goma bicromatada sobre papel de algodão 300gr

Frame Collision (II) (2024) utiliza fotogramas de filmes que foram encontrados no domínio público, convertidos para digital e que, no processo, perderam alguma da sua legibilidade visual. As obras resultantes captam o segundo em que dois fotogramas dos vinte e quatro fotogramas que compõem um segundo colidem num só. Este fotograma é depois impresso pelo artista através da técnica do bicromato de goma, de modo a que o erro digital seja agora corporizado numa imagem produzida através de um método inteiramente manual que remete para os primórdios da fotografia e para as suas próprias frustrações em querer manter-se próximo da pintura e da sua singularidade.  

AnaMary Bilbao é bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian para estudar artes visuais no estrangeiro (EUA), (2023 / 2024). O seu trabalho foi recentemente apresentado em More-than-Human – Perspectives on Technology and Futurity, com direção artística de Celina Brás, Galeria Avenida da Índia, Lisboa, (2024); Photo Basel, Basileia (2022); e na 13th edição do Prémio Novos Artistas da Fundação EDP, MAAT, Lisboa (2019)

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Maria Luísa Capela

If I knew how to pray, I would know how to live   image

Maria Luísa Capela

If I knew how to pray, I would know how to live  
Dimension: 76 x 56 cm
Medium: Pintura

Se eu soubesse rezar, saberia viver tem erros sistemáticos e percalços na forma e consistência da tinta, acrescentando um interesse desagradável no acabamento da pintura. Faz parte de uma série de 10 pinturas que se traduzem numa outra forma de rezar, como crenças que se materializam de forma ritmada, tal como a tentativa de entrar em transe através da oração. Com diferentes ritmos e cores que surgem quando nos apercebemos que é possível encontrar um elemento comum, com diferentes manchas em diferentes distâncias do mesmo elemento, ele próprio transforma e distorce o modelo original. 

As exposições individuais de Maria Luísa Capela incluem Rosais E Corais, Tormentas Carmim, Casa das Artes Bissaya Barreto, Coimbra, (2024), Haciendo Flores De Papel, Cellers, Lérida, (2023) e Verdecer Ao Sol, Galleria Spazio Nuovo, Roma, (2022). Venceu a XII Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde, Portugal, (2022) e o Prémio D. Fernando Ii – XV – Edição de Pintura e Escultura de Sintra, Museu das Artes de Sintra (2019). 

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Nuno Sousa Vieira

Imitar o andar 1   image

Nuno Sousa Vieira

Imitar o andar 1  
Dimension: 111.5x86x9cm 
Medium: Sola de borracha esquerda, borracha, linha industrial para calçado

A obra Imitar o andar 1 de Nuno Sousa Vieira encontra eco em Apollinaire, mais concretamente numa frase do seu livro Os peitos de Tiresis: “Quando o homem quis imitar o andar, criou a roda, que não se parece com a perna, inventando, ainda que inconscientemente, o surrealismo”. Estas obras são o resultado de um surrealismo processual, um surrealismo do fazer, que ao desarticular a gramática e o vocabulário que o materializa, a perna deixa de ser um segmento reto, com um ponto de rutura no
joelho, e passa a ser uma linha ondulante, que encerra o seu início com o seu fim e que capta em si a emergência que é consequência do seu próprio movimento.

Exposições recentes incluem Canhoto as Zurdo, Kindred Spirit Project, Lisboa, (2024), Inhabitants ou Imitar o andar, CAI Galeria 3+1, Lisboa, (2023), Uma vida inteira, Banco das Artes Galeria, Leiria, (2021) e Um entre nós, Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, (2022). Nuno teve uma residência artística na Josef & Anni Albers Foundation Sinthian, Senegal, (2023). 

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Ana Pais Oliveira

O problema da habitação   image

Ana Pais Oliveira

O problema da habitação  
Dimension: 115×83 cm
Medium: Técnica mista sobre cartão offset

Na obra de Ana Pais Oliveira, a linha e a geometria, aliadas a um uso obstinado da cor em todo o seu fascínio e desafio, servem uma intenção de desenhar lugares. A cor é um elemento fundamental que interage com a abordagem concetual da ideia de casa, enfatizando as questões sociais e relacionais da vivência humana, pois é cada vez menor a acessibilidade a lugares para viver com dignidade. O problema da habitação faz parte de uma série intitulada “O problema da habitação”, porque uma casa pode
ser “a coisa mais séria da vida”, como escreveu Ruy Belo.

As exposições recentes de Oliveira incluem as individuais Mil coisas ao mesmo tempo, CAA Guimarães, Centro para os Assuntos da Arte e da Arquitetura (2024); e Nunca fui capaz de construir uma casa, Galeria S. Mamede, Porto (2023). O seu trabalho foi incluído na exposição de finalistas do BBA Artist Prize, Kühlhaus Berlin, (2022) e recebeu o Primeiro Prémio no XLIX Concurso Internacional de Pintura Homenaje a Rafael Zabaleta, Quesada, Jaén, Espanha, (2019).  

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Clara Imbert

Orgueil 04  image

Clara Imbert

Orgueil 04
Dimension: 45x60cm
Medium: Fotografia, impressão UV em aço inoxidável

O trabalho de Clara Imbert explora a relação entre as noções de realidade e ilusão, espaço e perspetiva, objeto e observador. Orgueil é uma série de imagens de um meteorito que aterrou na Terra em 1864 (França) e suscitou debates sobre o potencial de vida extraterrestre. Orgueil é um condrito carbonoso e a sua composição é idêntica à do Sol: esta matéria primordial formou o sistema solar há mais de 4 mil milhões de anos, sendo por isso ainda mais antiga. As imagens, que foram captadas através de um microscópio SEM com uma ampliação de 500.000, esbatem as fronteiras entre os mundos do micro e do macro, olhando tão longe no elemento que nos fazem lembrar as vistas aéreas de um satélite.  

 Exposições individuais incluem Signals from Afar, Galeria Foco, Lisboa, (2024) e De Profundis’ Hors-Cadre Gallery, Paris (2023). As exposições colectivas incluem a Feira de Arte Arco Madrid, Madrid (2024); a Feira de Arte Art Paris, Grand Palais Ephémère, Paris (2024) e No sonho do homem que sonhava, MNAC, Lisboa (2022). 

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RUI MACEDO

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RUI MACEDO

PACKAGE_PAINTING
Dimension: 80x96cm  
Medium: Oil and acrylic on plywood

PACKAGE_PAINTING é uma pintura que envolve as expectativas do observador sobre o que deve ser uma pintura. Ao ultrapassar os limites do suporte da pintura, esta obra não aparece ao espetador como uma pintura tradicional ou mesmo como uma pintura propriamente dita. Com a ilusão de não ver uma pintura, mas apenas uma embalagem com informação sobre o que está no seu interior – a verdadeira pintura – o observador fica fascinado pela pintura como um truque de perceção e expectativas, desafiando tanto os critérios como o conceito do que define uma pintura. 

Entre as exposições de Rui Macedo contam-se Gaps, Rifts and other Artifices, Projeto Travessa da Ermida, comissariado por João Pinharanda, Lisboa (2021); Sfumato, Tabacalera, comissariado por Begoña Torres González, Madrid, (2019); (In)dispensável ou a Pintura que Perturba a Coleção do Museu, Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa (2019); e (Land)Scaping Normative Thinking, Fundação Millennium BCP, Lisboa, (2017). 

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Mário Lopes

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Mário Lopes

Papaver Arca
Dimension: 123 x 123
Medium: Papoilas, contraplacado

Desde criança que Mário Lopes é fascinado pela natureza, passando longos períodos de tempo a explorar a complexidade dos elementos que o rodeiam, tanto animais como plantas. Essa curiosidade e fascínio mantém-se até hoje, pois o artista tenta captar e compreender a estrutura das coisas, por vezes a um nível microscópico, absorvendo a fluidez das formas e replicando esse sentimento natural nas suas criações. Ao longo dos anos, coleccionou uma variedade de objectos naturais. Papaver Arca é um armário de papoilas que o artista tem vindo a recolher. Ao estudar a variedade de formas, a sua elegância inspira-o e, até agora, não encontrou duas iguais.  

Destacam-se as exposições PAPAVER, Project room do Banco das Artes, Leiria, (2023), Merging Aesthetics, Paju Book City, Coreia do Sul, (2013) e Merging aesthetics, Mimesis Art Museum, (2013). O trabalho de Mário foi apresentado na Tama Art University, Gallery K, Tóquio, (2012) e recebeu o 1º prémio no 4th Tehran Mimesis Museum, Paju Book City, Coreia do Sul, (2012).  

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Adriana Molder

Petite Camusette   image

Adriana Molder

Petite Camusette  
Dimension: 102 x 130 x 4 cm
Medium: Oil and oil pastel, canvas, paper and modelling paste, and leather strings, nails 

Nesta pintura, que faz lembrar uma Vanitas, uma mão segura um espelho. Quem está no espelho e quem o segura? O título Petite Camusette vem de uma canção de Josquin des Prez e reflecte uma ligação imaginada pelo artista entre a música e o século XV, que serviu de inspiração inicial para esta obra. A forma irregular desta tela a preto e branco é contrastada pelas linhas geométricas formadas pelas cordas de couro que fazem parte da própria obra e que contam para a sua medida.

O trabalho de Adriana Molder está publicado em Vitamin D2, New Perspectives on Drawing pela Phaidon (2013). Exposições incluem Serpentina, Escola das Artes, Porto (2023); e A Dama Pé de cabra, Casa das Histórias, Cascais (2012) com Paula Rego. Foi galardoada com o Prémio Herbert Zapp (2007) e as suas obras integram a coleção do Kupferstichkabinett, Berlim. 

 

 

 

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Paulo Mendes

Porto, chair on the stairs Porto, cadeira na escada   image

Paulo Mendes

Porto, chair on the stairs Porto, cadeira na escada  
Dimension: 100×67 cm I Edition 1 of 5 + 3AP
Medium: Fotografia

A obra de Paulo Mendes caracteriza-se por uma diversidade de áreas (cinema, design, arquitetura, música, teatro, dança) e de suportes determinada por cada projeto – pintura, desenho, fotografia, vídeo, instalação e performance – reflectindo uma abordagem crítica ao contexto político, económico e social contemporâneo. A sérieTRÁFICO / TRÁFEGO (FREEZE FRAME) explora a mudança urbana nas cidades, focando espaços ambíguos e marginalizados na paisagem urbana, registando memórias de um passado pós-industrial e de um presente entregue à sobrevivência mínima. Questiona a reorganização do espaço público e urbano, onde a ordem, a regulação e a homogeneização são constantemente exigidas, comprometidas pelo património imobiliário. 

Exposições incluem S de Saudade, perfilado com medo, Centro Cultural Vila Floor, Guimarães, (2015), Germinal, Galeria Municipal do Porto, Porto (2018), MAAT Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa (2018) e QUADRUM 50 ANOS, Galeria Quadrum, Lisboa (2023). O seu trabalho está publicado em Provisional Instillations, Sistema Solar | Documenta, da autoria de Sandra Vieira Jürgens, (2016). 

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Ana Cardoso

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Ana Cardoso

Recurrent Thoughts, 2023-2024
Dimension: 68 x 158 x 3 cm
Medium: Acrílico, óleo e pastel de óleo sobre tela de linho e de algodão cru, esticadores de madeira e alumínio

 Recurring Thoughts, 2023-2024 faz parte de uma série modular em curso na qual telas repetidas e formalmente relacionáveis se encaixam, formando composições fluidas, inesperadas e, por vezes, de grandes dimensões. Os painéis contrastam na sua materialidade e intensidade visual. A forma como se tocam, intersectam e coexistem cria um espaço virtual “transparente” que não está exatamente presente. Esta não-relação ótica é capaz não só de destacar duas posições singulares, ou linhagens de pintura (da história da pintura abstrata) e objectos pictóricos, mas também de as sintetizar e formar uma terceira imagem. 

As exposições de Ana Cardoso incluem Ana Cardoso: Leaky Abstraction, MAAT- Museu de Arte, Lisboa (2023); AQUISIÇÕES 2021-2022, Núcleo de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa, Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, Lisboa (2023); Ana Cardoso: Your Payment Verification Code Is 26QNFLU9, Renata Fabbri Gallery, Milão (2023) e Dark Safari – Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, Museu do Côa/Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa, (2023).

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Rodrigo Oliveira

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Rodrigo Oliveira

Searching for utopia (current state/ LC Villa Savoye)
Dimension: 97 x 144cm I Edition 3 + 1AP
Medium: Impressão em pano fotográfico 308gr

Aqui, na Le Corbusier Villa Savoye (1928), Rodrigo Oliveira traduz um fascínio pelos vestígios do modernismo e pelo estado atual de edifícios selecionados. A forma como são usados e permanecem no tempo ou no nosso imaginário através das imagens levou-o a realizar uma série de investigações e registos que à primeira vista parecem documentais mas não o são. Há um ponto de vista diferente que está sempre “ao lado” da imagem, uma outra dimensão com várias camadas implícitas (poética, metafórica, visual, simbólica, temporal). O seu trabalho situa-se num espaço de interstício entre a razão e a emoção.  

O trabalho de Rodrigo Oliveira tem sido exposto em Sexo, Escondidas e uma parede, Galeria Filomena Soares, Lisboa (2019); Utopia /Distopia Parte II _ MAAT Museu, Lisboa (2017); De lá Ville à lá Villa; Chandigarh Revisited, Le Corbusier Villa Savoye Poissy, Paris (2016); Projeto Parede, MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil, (2013) e A primeira pedra (e todas as outras mais), MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, (2011). 

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Juliana Julieta

Spillovers  image

Juliana Julieta

Spillovers 
Dimension: 101 x 82cm
Medium: oil on canvas

 Spillovers capta um momento lúdico e efervescente, em que duas figuras se encontram frente a frente, tentando beber de uma mangueira que está a jorrar água. Este momento de divertimento estival é congelado na tela, com pinceladas soltas e dinâmicas que sugerem movimento e fluidez e sugerem a sua efemeridade. Inspirado na leitura de Rita Natálio com o mesmo título, Spillovers celebra o prazer como uma forma de resistência, a alegria e a ligação íntima como fontes poderosas de informação, uma bússola vital de caminhos a seguir que inspiram as nossas acções e a nossa existência. Reflecte sobre a intersecção entre o corpo, o erotismo e a experiência somática, e os papéis que podem desempenhar no desenvolvimento de alternativas aos problemas ecológicos contemporâneos. 

 Juliana recebeu bolsas de residência Performing the Archive, Porto, (2024), Laboratório da Torre, Porto, (2023) e FLAD, EUA, (2022). Juliana recebeu o prémio de pintura do MNJC: Prémio Mostra Nacional Jovens Criadores gerados, Vila do Conde, (2023). A artista realizou ainda uma exposição individual na Singular Plural, Galeria Módulo, Lisboa, (2021). 

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Rogério da Silva

The Balcony   image

Rogério da Silva

The Balcony  
Dimension: 90 x 67 cm
Medium: Pó de pastel e borracha em vários papéis

A Varanda caracteriza-se por explorar o processo e as marcas do tempo inscritas nas fotografias antigas. Os desenhos, no seu processo, descrevem as experiências relacionadas com o trabalho de fixação da imagem fotográfica – as imperfeições e descolorações inerentes aos resultados obtidos pelos autores que iniciaram e desenvolveram os processos fotográficos no seu tempo. Ao inserir no desenho a expressão visual desta antiguidade, o artista redefine a conceção do tempo na imagem desenhada, abrindo-se uma relação de semelhança entre o desenho e a fotografia, com vista a potenciar um discurso visual relacionado com a passagem do tempo e a memória.  

O trabalho de Rogério da Silva foi exposto em Apneia’ MU.SA, Museu das Artes de Sintra, (2023); ‘Il n’a pas que la taille qui compte, Anne + Art Contemporain, Paris (2022); e Medusa Scyphozo, Galerie Da-End, Paris, (2022). Recebeu um Prémio de Mérito da Faculdade Académica e Científica de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Caixa Geral de Depósitos, (2015).

 

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Maja Escher

tronco, ramo, galho, arco, caule, rede   image

Maja Escher

tronco, ramo, galho, arco, caule, rede  
Dimension: 70x140x10 cm 
Medium: Cerâmica

Maja Escher utiliza desenhos, objectos encontrados, dinâmicas colaborativas e métodos de trabalho de campo para desenvolver, pesquisar e criar instalações. Este trabalho surge de uma série de desenhos processuais de mutações interespécies, em que os seres se transformam e metamorfoseiam. Pessoas-árvores, pássaros que se transformam em pessoas-arcos, árvores que geram pessoas-frutos-criaturas. Esta série foi inspirada pela leitura do conto Children of Compost de Donna Haraway. Neste conto especulativo de ficção científica, a filósofa americana conta a história de uma comunidade que aprendeu a sobreviver numa terra ainda mais danificada do que a nossa, através da união e colaboração entre diferentes seres vivos que se transformam e crescem juntos para dar origem a uma nova forma de vida. 

 

As exposições recentes de Maja Escher incluem Manifesta 15, Barcelona Metropolitana, Barcelona, (2024), Mutaciones: Conexiones Excepcionales, Casas Museu Cervantes e Lope de Vega, Madrid, (2024), ARCOMadrid, Galeria MONITOR, Madrid, (2024) e CATHARSIS, Bienal de Design do Porto, Porto, (2023). Maja é atualmente artista ‘AIR’ em residência na Villa Waldberta, Munique, (2024-5). 

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Pedro Barateiro

Underwater Scene image

Pedro Barateiro

Underwater Scene
Dimension: 120x150cm
Medium: Guache e lápis de grafite sobre papel

O trabalho de Pedro Barateiro procura compreender a forma como as narrativas ficcionais influenciam e manipulam o desenrolar dos acontecimentos que ocorrem à nossa volta. As mudanças de perceção de um mundo em crise ideológica e ecológica, que é o resultado de uma incapacidade de reagir e compreender o lugar em que vivemos.  O desenho faz parte de um grupo intitulado “Poemas para Turistas”. Os desenhos são cartas ou mensagens para o mundo, o ambiente, a natureza e aqueles que a habitam. O artista regressa a um tema que sempre existiu na sua obra: a paisagem, o horizonte, a opressão na representação, a tentativa de fuga e a procura da liberdade pessoal e colectiva dentro dos limites da linguagem.  

As exposições de Pedro Barateiro incluem Crying in Public, Kunsthalle Muenster (2023); Love Song, CRAC Alsace (2022); Theatre of Hunters, Kunsthalle Basel (2010); e Teoria da Fala/ Theory of Speech, Museu de Serralves (2009).   

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João Gabriel

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João Gabriel

untitled  
Dimension: 120 x 80 cm
Medium: Óleo sobre tela

As pinturas de João Gabriel são traduções íntimas de imagens retiradas de filmes pornográficos gay dos anos 70, bem como de experiências pessoais, e incorporam temas de desejo, perda e nostalgia. Desinteressado dos ideais contemporâneos de masculinidade e das suas representações, o artista recorreu à pornografia gay vintage como fonte de material para abordar a forma masculina. Esta revisitação da era pré-SIDA fala de uma noção de trauma herdado e de um desejo de questionar os limites da alegria, do medo e da sexualidade na cultura queer contemporânea.  

O trabalho de João tem sido exposto internacionalmente, incluindo I was looking at you and you couldn’t see me, O-Town House, Los Angeles, (2023), Por trás daquela Janela, Lehmann + Silva, Porto, (2022), Almost Blue, Kunstverein, Braunschweig, (2022), Nightfall, Mind Set Art Center, Taipei, (2021) e A place only we know, The RYDER projects, Madrid, (2021).  

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Susana Piteira

Untitled 1# (from the Lux Series) Wall sculpture image

Susana Piteira

Untitled 1# (from the Lux Series) Wall sculpture
Dimension: 11 x 98 x 14cm
Medium: Escultura de parede em pedra mármore

Lux #1 é uma escultura baseada no mármore e numa praxis artística, a da escultura e da sua história. Enquanto objeto escultórico, centra-se na criação como aspeto essencial do objeto artístico, de uma forma poética que apela diretamente ao retorno dos sentidos. Permite um distanciamento contemplativo. O título desta Série Lux foi adotado a partir da qualidade atribuída ao melhor mármore de Paros, utilizado para emitir a luminosidade do Imperador Augusto na estátua que o deificou, qualidade essa que o colocava simbolicamente no firmamento. Nestas esculturas em mármore, Susana Piteira aborda a dimensão simbólica e a sua relevância na contemporaneidade para compensar a banalidade do quotidiano.  

 Exposições da obra de Susana Piteira incluem Bright as Silver, White as Snow, Museu do Oriente, Lisboa (2021); O impulso utópico, Galeria Fernando de Azevedo, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa (2019). Foi premiada com o 2º Lugar no Prémio Semana da Pedra III, Concurso Internacional de Escultura em Pedra, Torres Novas (1990). 

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Jaime Silva

Untitled, 2023 House of Words III (Series)  image

Jaime Silva

Untitled, 2023 House of Words III (Series)
Dimension: 94 x 75 cm
Medium: Acrílico sobre tela

 Sem título faz parte da série “Casa das Palavras” de Jaime Silva, que remete para um momento particular da sua experiência pessoal, revelando o imaginário pictórico da sua infância. Como referências teóricas para a materialização desta obra, recorre a Heidegger, Vattimo, Argan e Peter Halley, artista influenciado por Baudrillard. A obra apresenta um espaço central, claramente delimitado por barras verticais de pretos e castanhos elaborados, permitindo a utilização de um jogo estrutural de células rectangulares fortemente delimitadas. Esta obra constitui-se assim como uma “rede de significações”, representando a “Casa das Palavras” como um lugar real e imaginado.  

O trabalho de Jaime Silva tem sido exposto desde 1976, incluindo a Exposição Casa das Palavras, Museu do Douro, Peso da Régua (2023); Pintura e Desenho 1966-2011, Sociedade Nacional das Belas Artes, Lisboa (2013); III Exposição de Artes Plásticas, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (1986); e Lis’81, Exposição Internacional de Desenho, Galeria Nacional de Arte Moderna (1981). 

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Tomek Sadurski

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Tomek Sadurski

Theorem 7 
Dimension: 83 x 103 x 4 
Medium: acrylic painting on heavy brown paper 

As obras gestuais de Tomek Sadurski exploram intuitivamente a relação dos corpos no espaço, as leis da física e a transformação perpétua da energia no universo. Reflexões sobre a gravidade, a velocidade, a polarização, a relatividade, a atração e o equilíbrio formam composições e instalações – declarando-as um espaço de contemplação. Múltiplos desenhos e pinturas em papel, telas e têxteis tratados em conjunto criam um corpo de trabalho abrangente, resultado da investigação visual e da prática contemplativa e dançante orientada para o processo. Apoiado por anos de experiência em dança, Sadurski explora as tensões poéticas do seu objeto através de um híbrido de pintura e desenho, abordando-as como um teorema, ou um registo, de movimento.  

As exposições de Tomek Sadurski incluem mostras individuais na SCOPE, Miami, (2018, 2019) e ACCORDING to PHYSICS, Portugal, (2021, 2023, 2024). 

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João Alexandrino – JAS

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João Alexandrino – JAS

run rabbit run 
Dimension: 150 x 120cm
Medium: Acrílico, óleo, carvão sobre tela

JAS desenvolve a sua atividade em vários campos artísticos, incluindo instalação, performance, vídeo, pintura, cenografia e desenho. run rabbit run serve como fuga para um espaço mais amplo da memória, traçando a infância e a presença. Capta motivos como papel de parede, manchas de humidade e conversas distantes, preenchendo a representação com temas contemplativos. Navegamos em tempos simultâneos: a utilidade social do “presente” e a impossibilidade de parar. A memória reforçada pode esbater experiências, conduzindo-nos a territórios de vazio. Este processo desenrola-se através da interpretação da realidade, marcada por manchas, riscos e sensações de incompletude.  

O trabalho de JAS tem sido mostrado internacionalmente; Europa, América do Sul e África. Exposições incluem O Mundo começa aqui, coleção Berardo, VOLTA Art Fair, Basel, (2024) e Cooperativa de Actividades Artísticas, Portugal, (2020). O seu trabalho foi apresentado na Ópera Blimunda de Saramago, Teatro Nacional São Carlos, Lisboa, (2023) e foi o autor da obra pública “Um Segredo Guarda o Mundo”, Grande Prémio de Literatura DST, Braga, Portugal, (2021). 

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Luísa Jacinto

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Luísa Jacinto

from the series Strangers, X 
Dimension: 150 x 140 x 2 cm 
Medium: Borracha sintética, madeira, fios de poliéster, resina

A prática de Luísa Jacinto lida com os protocolos da imagem, fragmentação e simulação narrativa, excesso de evidência e obscurecimento. Trabalha segundo lógicas processuais que são permanentes questionamentos dos limites da pintura, do desenho e da perceção. Cada obra da série “Estranhos” é constituída por membrana(s) de borracha que se dobra(m) sobre si própria(s), enriquecendo os efeitos criados pela transparência, opacidade e policromia do material. O suporte da pintura é indissociável das suas cores. É um corpo coeso, translúcido e maleável, de uma sensualidade tátil que permite variações de profundidade, sombra e ocultação, e a surpresa de um desenho interior feito por fios de cor endurecidos que surgem através deles. 

Exposições recentes incluem Shining Indifference, Sala do Cinzeiro 8, Lisboa, (2024), É o cenário que se move, Galeria Quadrado Lisboa (2022), e A ideia de voltar, Galeria Quadrado Azul, Lisboa, (2022). Luísa ganhou reconhecimento internacional numa exposição colectiva, na Fosun Foundation, The Bund, Shanghai, (2018). De salientar que Luísa foi a primeira artista local residente no AiR351 Lisboa, (2019). 

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Datas-chave

Prazo de inscrição

— – 14 de junho de 2024

Divulgação da lista de artistas pré-selecionados

— Outubro de 2024

Exposição dos finalistas

— Novembro de 2024

Divulgação do vencedor

— Novembro de 2024

Juízes

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Cassio Markowski
Artist, Winner of The 2023 Sovereign Portuguese Art Prize
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Cassio Markowski

Artist, Winner of The 2023 Sovereign Portuguese Art Prize

I work mainly with across drawing and painting, besides exploring video and installation as means of expansion of my practice. From a documentation process on different sociocultural aspects of Afro-Brazilian history and the African diaspora, I go in search of archives, image banks and flea markets, where I gather old botany manuals, family photographs and magazine images to build and present a particular and a magic visual universe. In this particular world, nature emerges as a metaphor for harmony, healing and transformation. This imaginary universe, simultaneously autobiographical, fictional, political and poetic, merges my personal memories, full of symbolism and religious syncretism with collective experiences and traumas. Through multi-layered , which simultaneously evoke fauna and flora, historical realities, collective aspirations and inner visions, sparks a important perception on the human relationship with nature and the living world at large.

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David Elliott
Escritor, curador e diretor de museu
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David Elliott

Escritor, curador e diretor de museu

David Elliott é um historiador da cultura e da arte, escritor, conservador e diretor de museu que se dedica principalmente à arte moderna e contemporânea. Foi Diretor do Museu de Arte Moderna de Oxford, Inglaterra, de 1976 a 1996, Diretor do Moderna Museet de Estocolmo, Suécia, de 1996 a 2001, Diretor fundador do Mori Art Museum de Tóquio, Japão, de 2001 a 2006, primeiro Diretor do Istanbul Modern, Turquia, em 2007 e, de 2016 a 2019, Vice-Diretor e Curador Sénior do Redtory Museum of Contemporary Art em Guangzhou. De 1998 a 2004, foi Presidente do CIMAM (Comité Internacional do ICOM para Museus e Colecções de Arte Moderna) e, em 2008, Professor Convidado Rudolf Arnheim de História da Arte na Universidade Humboldt, em Berlim; de 2012 a 2017, foi Professor Convidado de Curadoria na Universidade Chinesa de Hong Kong. Desde 2010, é responsável pela direção artística das bienais mundiais de Sydney, Kiev, Moscovo e Belgrado, trabalhando atualmente como escritor e curador independente.

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João Paulo Queiroz
Presidente da Direção da Sociedade Nacional de Belas-Artes
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João Paulo Queiroz

Presidente da Direção da Sociedade Nacional de Belas-Artes

João Paulo Queiroz é doutorado em Artes Plásticas pela Universidade de Lisboa, Mestre em Comunicação pelo Instituto Universitário de Lisboa e licenciado em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. É professor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, nos cursos de Doutoramento em Educação Artística da Universidade do Porto e de Doutoramento em Artes da Universidade de Sevilha. Foi coordenador do Congresso Internacional CSO, realizado anualmente de 2010 a 2022, e das revistas académicas Studio, Gama e Croma. De 2012 a 2022, coordenou anualmente o Congresso Matéria-Prima, Práticas de Artes Visuais no Ensino Básico e Secundário. Atualmente é Presidente da Direção da Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA). Realizou várias exposições individuais e foi galardoado com o Prémio de Pintura Gustavo Cordeiro Ramos da Academia Nacional de Belas Artes em 2004.

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Maura Marvão
Diretora da Phillips em Portugal e Espanha
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Maura Marvão

Diretora da Phillips em Portugal e Espanha

Marvão é licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa e tem um mestrado em Administração Artística pela Universidade de Nova Iorque. Trabalhou nas Nações Unidas e no New Museum of Contemporary Art de Nova Iorque. É a representante em Portugal e Espanha da Phillips Auction House. É também coordenadora da pós-graduação em Mercados e Coleções de Arte na Escola das Artes – UCP, membro do Conselho Consultivo da Escola das Artes – Universidade Católica Portuguesa, membro do Conselho de Administração da Fundação da Juventude com o pelouro da cultura e fundadora do Comité Português do National Museum of Women in the Arts em Washington.

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Philippe Vergne
Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto
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Philippe Vergne

Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto

Philippe Vergne é Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves do Porto, desde abril de 2019. Foi diretor do Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles (MOCA) de 2014 a 2018. Antes da sua nomeação para o MOCA, Vergne foi, durante cinco anos, diretor da Dia Art Foundation, em Nova Iorque. Antes de trabalhar na Dia Foundation, Vergne foi Diretor-adjunto e Curador-chefe do Walker Art Center, em Minneapolis. De 1994 a 1997, Vergne foi Diretor do MAC, Musée d’Art Contemporain de Marseille, França.

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Tim Marlow
Diretor Executivo e Diretor do Design Museum, Londres
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Tim Marlow

Diretor Executivo e Diretor do Design Museum, Londres

Antes Diretor Artístico da Royal Academy of Arts e Diretor de Exposições da White Cube, Marlow vive no mundo da arte contemporânea nos últimos trinta anos como curador, escritor e locutor de rádio. Trabalhou com nomes de grande importância e influência na arte contemporânea, conseguindo apresentar programas abrangentes e populares. Neste novo cargo, traz consigo a experiência do seu empenho em exposições diversificadas e cativantes que demonstram a natureza transformadora do design. Marlow faz parte do Conselho de Administração do Imperial War Museum, do Conselho Consultivo do Art on the Underground e do Cultureshock Media e, em 2019, foi premiado com um OBE (Oficial da Ordem do Império Britânico) em 2019.

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Vicente Todolí
Diretor artístico do Hangar Bicocca
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Vicente Todolí

Diretor artístico do Hangar Bicocca

Vicente Todolí foi nomeado diretor artístico do HangarBicocca (Fundação Pirelli) em maio de 2012, onde é responsável pelo programa. A carreira de Todolí nas artes plásticas estende-se por mais de 30 anos e inclui cargos como Curador-chefe (1986-88) e depois Diretor Artístico do IVAM (Instituto Valenciano de Arte Moderna, 1988-1996), antes de se juntar ao Museu de Arte Contemporânea de Serralves do Porto como seu diretor fundador em 1996 até 2002. Em 2002, foi nomeado Diretor da Tate Modern pelos Trustees da Tate, onde entrou a tempo inteiro em março de 2003 tendo saído em junho de 2010.

Nomeações de 2024

Armando Cabral

Armando Cabral

Bernardo Pinto de Almeida

Bernardo Pinto de Almeida

Brooke Waterhouse

Brooke Waterhouse

Cristina Sanchez-Kozyreva

Cristina Sanchez-Kozyreva

Deborah Harris

Deborah Harris

Emma Lochery

Emma Lochery

Gui Maximino

Gui Maximino

Helena Mendes Pereira

Helena Mendes Pereira

Howard Bilton

Howard Bilton

Inês Valle

Inês Valle

Como funciona

01

Nomeação e pré-seleção

O Prémio convida artistas contemporâneos, nomeados por um conselho de profissionais de arte independentes, a apresentarem, cada um, até três obras online. As 30 melhores obras são selecionadas por um júri especializado, composto por peritos de arte de nível mundial, a partir de uma série de imagens digitais. Clique aqui para consultar os Termos e Condições.

02

Exposição

As obras selecionadas são expostas em Portugal, sendo que o público pode observar as mesmas e participar na votação pública. Aos estudantes locais é dada oportunidade de participarem em programas educativos.

Durante a exposição, as obras são avaliadas uma segunda vez e votadas pelo público. As pontuações dos juízes são agregadas e é nomeado um vencedor do Grande Prémio.

03

Voto do Público

Para aumentar a exposição dos artistas, o público em geral é convidado a votar online ou presencialmente na sua obra favorita. O Prémio do Voto do Público é atribuído à obra mais popular.

04

Venda de Obras

As obras pré-selecionadas, para além do vencedor do Grande Prémio, serão vendidas a um preço fixo, cujo valor é dividido em partes iguais entre os artistas e o programa de artes expressivas local.

Os artistas recebem a mesma quantia que receberiam através de uma galeria. A Associação SAF, o braço português da Sovereign Art Foundation, recebe a outra metade para financiar programas de arte expressiva para crianças desfavorecidas em Portugal.

 

Os Prémios

Existem dois prémios em dinheiro disponíveis para os artistas pré-selecionados, que, para além do prémio, beneficiam de maior exposição internacional, de cobertura mediática e da oportunidade de expor publicamente o seu trabalho em Portugal.

01
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Grande Prémio

Atribuído ao artista com a pontuação mais elevada do júri.

02
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Prémio do voto do público

Atribuído ao artista com o maior número de votos do público.

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Limited Edition Print

 

Duende by Jorge Queiroz

Purchase a limited edition print of 2022 Grand Prize Winning artwork, ‘Duende’ by Jorge Queiroz. 100% of the proceeds will be donated to Associação SAF.

 

Medium: Inkjet Print, Archival Fine Art Paper (Hahnemühle)

Editions: 33 + 2AP

Price: €3,800

Email art@sovereignartfoundation.com to enquire.

Prize Winners and Previous Finalists

2023

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Grand Prize Winner
Cássio Markowski
Cássio Markowski art
Public Vote Prize Winner
Leylâ Gediz
Leylâ Gediz art

2022

Prize Winners and Previous Finalists arrow
Grand Prize Winner
Jorge Queiroz
Jorge Queiroz art
Public Vote Prize Winner
Manuela Pimentel
Manuela Pimentel  art